Lennard Funk
Numerosos testes clínicos descritos para exame do ombro.
Muitos testes semelhantes foram descritos por pessoas diferentes e receberam nomes diferentes. Além disso, muitos testes diferentes foram descritos pela mesma pessoa. Isto pode causar confusão.
Até agora, tenho tentado recolher o maior número de testes que consigo encontrar e listá-los aqui. Até agora, encontrei 130 .
Espero adicionar em breve descrições, vídeos e referências para os testes. Se tiver uma descrição, referência ou mesmo um teste não listado aqui, por favor contacte-nos .
Ainda, algumas das descrições ou nomes abaixo podem estar incorrectos. Por favor contacte-nos se encontrar inexactidões abaixo.
P>TESTES CLÍNICOS DE ESCOLHA
129 (até ao momento)
Patologia Geral do Ombro
– Manobra do Ombro de Mazion – – -Pt. Sentado, Pt. Coloca a mão no ombro oposto, move o cotovelo para a testa – (+)intensifica & dor localizada
– Sinal de Codman – testa o movimento passivo do ombro. O examinador fica atrás do paciente e estabiliza a omoplata com uma mão, enquanto a outra mão segura o braço do paciente e move o braço em todas as direcções. Em fases iniciais da doença do manguito, apenas o movimento activo é reduzido, mas mais tarde o movimento passivo é reduzido.
– Teste do Sinal da Palma e do Dedo – O paciente demonstra a sua dor de duas maneiras: com a palma da mão oposta sobre o acrômio (= dor subacromial ou GHJ), ou com o dedo oposto sobre o ACJ (= patologia ACJ)
Deslocamento do ombro
– Dugas – Pt. Sentado & instruído para colocar a mão sobre o ombro oposto e tocar o cotovelo no peito – (+)dor & inablidade a realizar indica deslocação
– Caloas – – medida da circunferência do ombro afectado & comparar com não afectado -(+)aumento da circunferência indica deslocamento
– Sinal de Bryants – procurar rebaixamento da prega axilar – (+)deslocamento no lado baixo
Instabilidade Anterior
– Carga Anterior e Deslocamento (teste de laxidade) –
– Teste da Gaveta Anterior ( Teste da Gaveta Anterior Gerber-Ganz) – Pt. é supino e braço raptado sobre a borda do sofá. O examinador imobiliza a escápula com um braço enquanto o outro agarra o braço e o puxa anteriormente.
– Apreensão Anterior
– Deslocalização de Trabalho (Teste de Fulcrum) – Artigo Original
– Teste de Rowe – Pt. dobra-se ligeiramente para a frente com o braço relaxado. O examinador move o braço ligeiramente inferior e anterior puxando sobre o antebraço
– Teste de Arremesso – Pt. executa um movimento de arremesso contra a resistência do examinador. A subluxação anterior pode ocorrer.
– Teste de Leffert – O examinador desloca a cabeça umeral anteriormente segurando a cabeça umeral sobre o ombro com o polegar posteriormente e o dedo indicador anteriormente. O deslocamento do dedo indicador é positivo
– Teste surpresa/libertação – Esta manobra é descrita de forma variada mas é essencialmente a componente fmal dos testes de apreensão e realocação. É um teste extremamente provocador e deve ser usado com cautela. Como nos testes de realocação de Jobe, o braço do paciente é maximamente rodado externamente com uma força direccionada posteriormente aplicada à cabeça umeral. No limite do alcance, o examinador remove subitamente a força direccionada posteriormente do teste de recolocação e mais uma vez uma sensação de apreensão é considerada um teste positivo. (cortesia de Jo Gibson, terapeuta especialista em ombros, Liverpool)
– Dynamic Anterior Jerk Test – O teste combina uma força de compressão e uma força de translação, aplicada ao longo do braço entre a cabeça umeral e a cavidade glenoidal. Ao fazê-lo, uma subluxação da cabeça umeral é provocada e é acompanhada de um idiota reconhecido pelo paciente como sendo a sua instabilidade.
– Teste de Relocação Dinâmica
– Teste de Estabilidade Dinâmica Rotatória
– Teste de Apreensão de Bony – idêntico ao teste de apreensão padrão, excepto que o braço é levado a apenas 45 de abdução e 45 de rotação externa. Um resultado positivo deve alertar o examinador para a possibilidade de uma lesão óssea como a causa de instabilidade sintomática do ombro. (Bushnell BD, Creighton RA, Herring MM. Arthroscopy 2008;24:974-82).
– Kinetic Medial Rotation Test – usado para diferenciar para ajudar a determinar se os sintomas são principalmente de impacto ou instabilidade. O sujeito encontra-se supino com 90deg de abdução humeral (mão ao tecto com o úmero no plano da omoplata). O avaliador coloca um dedo no processo coracoide e outro na cabeça do úmero. O sujeito é solicitado a rodar medialmente o úmero. O ideal é uma rotação de 70deg sem qualquer movimento do dedo. Se o dedo coracoide se mover antes de 70deg, então há um aumento da flexibilidade relativa da escápula e do risco de impingement. Se o dedo umeral se mover antes de 70deg, então há um eixo de rotação de deslocamento da cabeça umeral e um risco de instabilidade. Se ambos os dedos se moverem para a frente, então existe um risco combinado de impacto e instabilidade. Este teste precisa obviamente de ser utilizado com outros testes de instabilidade e de impacto para confirmar o diagnóstico, mas é um bom indicador de reabilitação para onde deve ser o foco primário. (Comerford MJ, Mottram SL. Manual Therapy 2001;6(1):15-26.)
Instabilidade Posterior
– Teste de Carga e Deslocamento Posterior – Gaveta Posterior
– Teste de Gaveta Posterior Gerber-Ganz – o mesmo que a gaveta anterior, excepto com força posterior.
– Ensaio de Apreensão Posterior – braço aduzido e flexionado. O examinador empurra para trás – apreensão positiva.
– Teste de Jerk
– Teste de Fukuda – Elicita um sinal passivo da gaveta posterior. O examinador fica de pé com o polegar apoiado na espinha da escápula e os dedos sobre a frente da cabeça umeral exercendo uma força posterior.
Laxidade Inferior
– Teste de Hiperabdução de Gagey
– Sinal de Sulcus a 0 graus
– Sinal de Sulcus a 90 graus
– Teste de Apreensão Inferior – O examinador apoia o braço raptado a 90 graus com uma mão. Com a outra mão, o examinador tenta invocar uma subluxação inferior aplicando pressão para baixo no braço superior do paciente.
Estabilidade do núcleo
– Teste de Saca-rolhas de Kibler – para instabilidade do núcleo
Lesões de SLAP
– Teste de O’Brien
– Teste de Deslize Anterior (Kibler) – Pt sentado com as mãos nos quadris e polegares apontando para trás. O examinador coloca a mão em cima do ombro afectado e a outra mão na ponta do cotovelo. O examinador aplica então uma força para a frente e superior sobre o cotovelo. O examinador pede para resistir a esta força. A dor sobre a frente do ombro ou um clique é positiva. (Kibler, Arthroscopy, 1995)
– Posterior Slide Test
– Luddington’s Test – mãos no topo da cabeça & empurrar para baixo
– Curtain’s Test (Martin Holt) – abertura de cortina com braço em 90 graus de abdução
– Kibler’s grind test
– LaFosse AERS Test – Ab duction Supination Rotation External Rotation
– Teste de Preensão SLAP – Artigo Original
– Teste de Feagin
– Teste de Carga Bíceps 1
– Teste de Carga Bíceps 2 – Artigo Original
– “Teste de Manivela” – realizado com o paciente deitado e elevando o ombro com o cotovelo flexionado a 90 graus. É aplicada uma carga axial enquanto o braço é rodado interna e externamente e circunduzido. Um clique associado à dor torna o teste positivo. Este mecanismo é semelhante ao teste McMurray para um menisco rasgado no joelho.
– Teste SLAP de O’Driscoll – O ombro é colocado na posição extrema abduzida e rodada externamente. A partir desta posição é aplicada uma tensão valgus e uma resposta positiva é assinalada por dor no ombro. (de Krishnan, Hawkins & Adams. The Shoulder and the Overhead Athlete)
– Teste de Provocação da Dor – O examinador coloca uma mão sobre a omoplata, enquanto a outra mão segura o pulso do paciente. O braço do paciente está em 90deg. abd & 90deg. ER, com o cotovelo flexionado a 90deg. Pt. em seguida pede-se para supinar & pronunciar o antebraço. Dor pior na pronação indica uma laceração SLAP. (Mimori et al. Am J Sports Med, 1999)
– O Teste de Rotação Externa Resistida – Artigo Original
– O Teste de Compressão Passiva – Artigo Original – Posição do paciente: posição de decúbito lateral com o lado afectado para cima. O examinador de pé atrás do paciente, estabilizando o ombro afectado segurando a articulação CA com uma mão e o cotovelo com a outra. O examinador roda externamente o ombro em 30° de rapto e depois empurra o braço proximalmente enquanto estende o ombro. Conclusões confirmativas: dor ou um clique doloroso na articulação glenumeral. Justificação do teste: com rotação externa glenoumeral e extensão (fase tardia de coagulação), a cabeça longa do tendão do bíceps é colocada sob forças de tracção enquanto envolve a tuberosidade menor e finalmente desloca o labrum superior da borda glenóide superior. A migração próxima do úmero agrava o deslocamento do lábio instável e desloca passivamente o lábio superior. (Kim YS, Kim JM, Ha KY, et al. Am J Sports Med 2007;35:1489-94).
– Teste de distracção passiva – Posição do paciente: supino. O examinador de pé no lado afectado do paciente e posiciona a extremidade fora da borda da mesa, em elevação de 150° no plano coronal, o cotovelo estendido, o antebraço supinado, e o braço estabilizado para evitar a rotação do úmero. O examinador pronuncia o antebraço enquanto mantém a posição estável do úmero. Conclusões confirmativas: dor relatada no interior profundo da articulação glenumeral, quer anterior quer posterior. Justificação do teste: fenómeno peel-back do labrum superior. (Schlechter JA, Summa S, Rubin BD. Arthroscopy 2009;25:1374-9).
O teste de distracção passiva pode ser usado para decidir numa lesão SLAP enquanto que o teste de compressão passiva pode ser usado tanto para decidir numa lesão SLAP como para excluir uma lesão SLAP.
– O Teste de Resistência à Flexão Supina – Artigo Original
Lesões de Bankart
– Teste Clunk 1
– Teste Clunk 2
– Teste de Cisalhamento Dinâmico (Mayo)
Laxidade de Intervalo do Rotador
– Sulco com ombro em rotação externa (?nome do teste)
Cabeça Longa do Bíceps
– Teste de Yergasons
– Teste de Corte Superior – realizado com o ombro em posição neutra e o antebraço supinado e com o paciente a fazer um punho. O paciente é então solicitado a levar rapidamente a mão até ao queixo enquanto o examinador resiste ao movimento com a mão do examinador sobre o punho do paciente. Se o paciente tiver dor anterior no ombro ou um clique doloroso sobre o ombro durante a manobra, o teste é considerado positivo. VIDEO (Kibler et al, AJSM, 2009)
– Teste de Velocidade – resiste à flexão com o braço direito para a frente a 90 graus e rodado externamente.
– Teste de Ludington – Pt. Sentado & coloca ambas as mãos atrás da cabeça com os dedos entrelaçados, pt. Contratos & relaxa os bíceps enquanto o Dr. sente os tendões -(+)ruptura de cabeças longas se o Dr. não for capaz de sentir o tendão
– Abbot-Saunders – Pt. Sentado, rapto passivo, rotação externa e abaixamento do braço, Dr. Palpates long head tendon-(+)um clique palpável indica deslocamento do tendão do bíceps
– Teste de Ligamento Umeral Transversal – Pt. Sentado, abdução passiva do braço com o cotovelo estendido, o ombro é então girado internamente & girado externamente, Dr. palpates bicipital groove.-(+)Se o Dr. sentir o tendão estalar em & fora da ranhura, indica ligamento umeral transversal rasgado
– Snap Test – teste para subluxação de LHB. O examinador palpa a ranhura do bíceps com uma mão, enquanto a outra mão gira o ombro.
– Sinal de Hueter – Pt. sentado com o cotovelo estendido e o antebraço supinado. O examinador pede para flexionar o cotovelo contra a resistência. A formação de uma “bola” bíceps mostra uma ruptura de LHB.
– Sinal de Duga – onde está presente uma lesão de LHB o paciente não poderá tocar no ombro contralateral
– Sinal de Beru – o deslocamento de LHB pode ser palpado abaixo do deltóide da formiga quando o bíceps é contraído.
– Teste de tracção – a extensão passiva do ombro com o cotovelo prolongado e o antebraço pronunciado causa dor na região deltóide anterior ao longo do LHB
– Teste de compressão – a elevação passiva do braço até ao fim da ROM com aplicação contínua de pressão posterior produz dor como resultado da compressão do LHB entrelaçado. acromion e cabeça umeral.
AC Joint
– Anterior/Posterior AC Shear Test -Pt. sentado, copos examinadores com uma sobre a omoplata e outra sobre a clavícula e depois apertos. (Davies et al. Phys Sports Med 1981)
– Cross chest Adduction (Scarf / Forced Adduction Test) – o braço flexionado a 90 graus no lado afectado é forçado a atirar sobre o peito. – vídeo
– Teste de adução forçada no braço suspenso – o examinador agarra o braço afectado com uma mão enquanto a outra repousa sobre o ombro oposto do paciente. O examinador atira à força o braço afectado pendurado atrás das costas do paciente contra a resistência do paciente.
– Teste Dugas – o paciente sentado toca no ombro oposto com a mão
– Teste AC Distraction (Bad cop) – coloca o braço em rotação interna máxima e aplica uma ligeira pressão para cima. Um teste positivo é dor na parte superior do ombro.
– Teste de Paxinos – a mão do examinador é colocada acima do meio-flávula ipsilateral. A pressão é aplicada pelo polegar na direcção anterosuperior e inferiormente com o dedo médio-índice ao eixo médio da clavícula. (de Krishnan, Hawkins & Adams. The Shoulder and the Overhead Athlete)
Impacto Subacromial
– ver Apresentação do Impacto
– vídeo dos testes de exame de Impacto
– Sinal de Neer – dor com abd. passivo no plano da omoplata, ombro rodado internamente – vídeo
– Teste de Neer – teste de injecção.
– Teste de Hawkin’s-Kennedy – vídeo
– Teste de lata vazia/ lata cheia – vídeo
– Teste de Impacto de Copeland – dor com abdução passiva eliminada com o ombro em rotação externa – vídeo
– Teste de Impacto Horizontal – Hawkins em 90deg de abdução & sem flexão
– Teste de Dawburn – Pt. Sentado, Dr. palpates bursa subacromial dolorosa, & rapta passivamente o braço-(+). Se a dor desaparecer com o aumento da abdução, isto indica bursite
– Teste de Impacto Coracoide – dor directamente sobre o coracoide com o braço passivamente atirado ao peito (distinto do teste de lenço ACJ)
– Teste de Resistência à Rotação Interna (IRRST) – Pede-se ao sujeito que resista ao máximo primeiro à rotação externa e depois à rotação interna com o braço em 90 abdução e 80 ER. (desde que cortesia de Mohamed AbdAlla, Egipto)
– Sinal de Bursite – O examinador palpa a região anterolateral subacromial. Dor = positivo para bursite.
– Teste de Alívio de Impacto – o paciente rapta o braço em movimento total cinco vezes e indica um arco doloroso. O examinador aplica então uma força inferior e posterior na cabeça umeral durante a fase dolorosa, o que alivia a dor do impacto.
– Teste de Assistência Escapular – o examinador ajuda a escápula com a mão a elevar-se à medida que o paciente eleva o seu braço. Isto elimina a dor de impacto no meio do arco em pacientes com impacto dinâmico / secundário e indica que são necessários exercícios de reabilitação da escápula (Rabin et al. J Orthop Sports Phys Ther. 2006)
– Procedimento de modificação do sintoma do ombro (SSMP) (Jeremy Lewis, 2009) – Uma série de quatro testes clínicos para orientar a gestão – ver aqui
Punho do rotador
– vídeo de testes do punho do rotador
1. Supraspinatus:
– Teste de arranhão de Apley – Alcance sobre o ombro para “arranhar” entre as omoplatas. Medida a que o polegar das vértebras pode chegar
– Teste de Supraspinatus de trabalhos (também chamado ‘ Empy pode testar ‘)
– Sinal de Dawburn – A dor é pior ao baixar o braço a partir de cima
– Sinal de Sherry Party (Roger Emery)
– Sinal de Codman (Sinal de queda do braço) – Um sinal visto na ausência da função do manguito rotador ou quando há uma ruptura do tendão do supraspinatus: o braço pode ser raptado passivamente sem dor, mas quando o apoio do braço é removido e o deltóide se contrai subitamente, a dor produzida faz com que o paciente palpe o ombro e baixe o braço.(E. A. Codman:O ombro: Ruptura do Supraspinatus Tendon e Outras Lesões no ou sobre o Subacromial Bursa. Boston : Impresso em privado, 1934. Reprint, Malabar, Flórida: Krieger, 1965).
– Rent Test – Descrito por Codman. Palpação de um supraspinato rasgado através do deltóide. Isto é realizado num paciente relaxado na borda anterolateral do acrómio. Sensibilidade = 95,7%, especificidade = 96,8% (de Wolf et al. JSES 2001 )
– Teste de Abdução de Grau Zero – Paciente de pé com os braços ao seu lado. O rapto retido causando dor ou fraqueza sugere um rompimento do manguito rotador.
– Sinal de Ludington – O paciente sentado pediu para colocar ambas as mãos atrás do pescoço. Se o paciente tiver de fazer movimentos compensatórios ou for capaz de colocar uma mão atrás do pescoço apenas com assistência, isto pode indicar um rasgão do manguito rotador.
– Teste de Retracção Escapular – colocar a escápula numa posição retraída melhora a força do supraespinal, optimizando um punho enfraquecido e dando uma ideia mais verdadeira do poder do supraespinal.
– Polegares de Burkhead para baixo & Polegares de Burkhead para cima (Muito obrigado a Nicholas Ansell) – Estes são dois testes alternativos que podem ser usados para testar a integridade do manguito rotador fora do arco doloroso. Se houver dor no teste do Hawkin, o teste de Jobe pode ser difícil de diferenciar se a fraqueza observada for devida a uma verdadeira fraqueza do supraespinal ou a uma incapacidade de manter a posição devido à dor.
Burkhead’s thumbs up: o examinador coloca o braço do paciente a aproximadamente 60-80 graus de elevação frontal no plano da omoplata fora do arco doloroso. O paciente tenta levantar o braço para cima enquanto o examinador resiste a este movimento. Se houver dor, isto pode ser um sinal de impacto devido à fraqueza do punho antero-superior.
Burkhead’s thumbs down: o examinador coloca o braço do paciente a aproximadamente 60-80 graus de elevação frontal no plano da omoplata fora do arco doloroso e depois pronuncia o antebraço de modo a que o polegar esteja virado para baixo. O paciente tenta levantar o braço para cima enquanto o examinador resiste a este movimento. Se houver dor, isto pode ser um sinal de fraqueza do punho postero-superior.
– O Teste de Trabalho Lateral – consiste em o paciente segurar os braços em 90 graus no plano coronal com os cotovelos flexionados a 90 graus e as mãos a apontar para baixo com os polegares dirigidos medialmente. Um teste positivo consiste na dor ou fraqueza em resistir à pressão para baixo nos braços ou na incapacidade de realizar os testes. 81% de sensibilidade, 89% de especificidade e 91% de PPV, segundo os autores (Gillooly, Chidambaram, Mok, 2010)
2. Infraspinatus:
– Sinal de Lag de Rotação Externa
– Teste de Retracção Escapular Infraspinatus – para fraqueza do infraspinatus (não rasgar) no atleta aéreo – clique aqui para mais
3 Subscapularis:
– Teste do Sinal de Rotação Interna de Retracção
– Teste de Levantamento de Gerber (Gerber 1991 , Gerber 1996 , Greis 1996 )
– Sinal de Ventre Fora – Posição do paciente: sentado ou de pé. O examinador de pé em frente do paciente enquanto move passivamente a extremidade superior afectada em flexão e rotação interna máxima com o cotovelo flexionado a 90°. O examinador apoia o cotovelo do paciente enquanto a outra mão coloca o braço em rotação interna máxima colocando a palma da mão sobre o abdómen. O paciente é convidado a manter o pulso direito e a manter activamente esta posição de rotação interna à medida que o examinador liberta o pulso (mantendo o apoio do cotovelo). Conclusões confirmativas: o paciente não consegue manter a posição, o pulso flecte ou atrasa e a mão é levantada do abdómen. Racionalidade do teste: o músculo subescapular actua como um forte rotador interno e este teste avalia a integridade da unidade musculotendinosa. (Bartsch M, Greiner S, Haas NP, et al. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc 2010;18:1712-17).
– Belly Press / Sinal de Napoleão – se o paciente não conseguir rodar totalmente internamente e empurrar a barriga, o cotovelo irá cair para trás se for positivo. O examinador empurra contra os cotovelos do paciente. (Gerber C, Hersche O, Farron A. J Bone Joint Surg Am 1996;78:1015-23).
– Teste Modificado de Belly Press – Posição do paciente: sentado ou de pé com a mão afectada
plano no abdómen e cotovelo perto do corpo. O examinador fica de pé no lado afectado do paciente e instrui o paciente a trazer o cotovelo para a frente e a endireitar o pulso. O examinador mede o ângulo final da barriga do pulso com um goniómetro. Conclusões confirmativas: diferença do ângulo de barriga-prensa de 10° entre o lado afectado e o lado não afectado. Racionalidade do teste: o músculo subescapular actua como um forte rotador interno e este teste avalia a integridade da unidade musculotendinosa. A versão modificada deste teste mede entre as diferenças laterais do ângulo de compressão do ventre, ao contrário do teste de compressão do ventre original. (Bartsch M, Greiner S, Haas NP, et al. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc 2010;18:1712-17).
– Teste de abraço de urso – para subsap – braço através do peito segurando opp. lat dorsi e tentar puxar o braço (Burkhart & De Beer)
Um estudo de Pennock et al. (AJSM, 2011) mostrou que não houve diferença no isolamento no subescapularis entre estes 3 testes de subescapularis, no entanto não se sabe se diferentes partes do subescapular são activadas mais ou menos com cada teste.
– Lateral Jobe Test – Posição do paciente: sentado ou de pé. O examinador instrui o paciente a raptar o seu ombro
affectado a 90° no plano coronal com o cotovelo flexionado a 90° e o ombro rodado internamente de modo a que os dedos apontem para baixo e os polegares medialmente. O examinador aplica então uma força inferior ao braço distal. Conclusões confirmatórias: dor ou fraqueza ou incapacidade de realizar o teste. Justificação do teste: o autor não forneceu uma explicação sobre a razão pela qual este teste difere mecanicamente do teste original de Jobe. (Gillooly JJ, Chidambaram R, Mok D. Int J Shoulder Surg 2010;4:41-3).
4. Rasgamento maciço do punho:
– Sinal de Hornblower – uma incapacidade de rodar externamente o braço elevado; demonstra graves infraspinatus e teres fraquezas menores.
– O sinal de queda (Walch) – com um paciente sentado, o ombro é colocado em 0 de abdução, e 45 de rotação externa com o cotovelo flexionado a 90. O examinador segura o antebraço do paciente nesta posição, instrui o paciente a “manter esta posição quando ele solta o antebraço”. Ao soltar o antebraço, é registado um teste positivo quando o antebraço do paciente cai para 0 de rotação externa, apesar dos esforços do paciente para manter a rotação externa.
– Teste do Ombro do Corno Francês (Interno & Rotação externa)
– 90/90 Teste de Lag de Queda
Também ver: Comparação entre o Sinal de Trompasso e de Queda
Síndrome de Impacto Interno
– Sinal de Impacto Posterior – Pt. supino com ombro em 90 graus abd. e cotovelo em flexão de 90 graus. O examinador estabiliza o cotovelo e aplica a força ER ao máximo ER.
– Teste de compressão
– GIRD – Défice de Rotação Interna Glenoumeral (Burkhart) – Aperto pós capsular
Rasgo Labral Posterior
– Teste Push-Pull – O paciente é supino e o braço segurado no pulso com o ombro a 90 graus de abdução e rotação neutra. O examinador coloca a outra mão no úmero proximal e enquanto puxa com o braço segurando o pulso do paciente, o examinador empurra com o braço no úmero proximal. Isto é frequentemente suficiente para traduzir ao máximo a cabeça umeral do paciente posteriormente. O teste é positivo se reproduzir os sintomas do paciente. (de Krishnan, Hawkins & Adams. The Shoulder and the Overhead Athlete)
– Jahnke Jerk Test – Realizado sentado ou supino. O braço afectado é colocado em adução horizontal máxima e rotação interna e é aplicada uma força posterior. Isto provoca uma subluxação posterior. Em seguida, o ombro é trazido de volta da adução horizontal, mantendo a força posterior sobre o úmero no declive. À medida que o ombro se aproxima do normal, um cluck pode anunciar a redução do ombro subluxado, o que é um teste positivo. (de Krishnan, Hawkins & Adams. The Shoulder and the Overhead Athlete)
– Painful Jerk Sign Test
– Kim Test (desde que cortesia de Mohamed AbdAlla, Egipto)
Ombro congelado
– Teste do Quadrante de Ombros
Impacto de Subcoracoides
– Sinal de Impacto de Coracoides – realizado com o paciente de pé com o ombro raptado a 90 graus com adução horizontal no plano coronal e com a máxima rotação interna (a posição “follow through” do ténis). (de Krishnan, Hawkins & Adams. The Shoulder and the Overhead Athlete)
Outros
– Teste de Braçadeira Militar (Teste de Roos)
– Teste de Alongamento do Plexo Braquial
– Teste de tensão nas articulações
– Teste de Aperto da Escápula / Retracção (para estabilidade da escápula) – Pt sentado e o máximo de retracção da escápula. Manter durante 15 segundos (Kibler Am J Sports Med 1998).
– Thompson e Kopell Teste de flexão horizontal – Pt. de pé move o braço de 90 graus através do corpo em flexão horizontal máxima. A dor nas costas da omoplata indica possível entalamento do nervo supra-capular (o mesmo que o teste de Scarf).
– Teste lateral da escápula (LSST) – para determinar a posição escapular com o braço raptado a 0, 45, e 90 graus no plano coronal. A avaliação da posição escapular é baseada na medição da diferença derivada das distâncias escapulares bilaterais. (Odom et al. Phys Ther. 2001)
– Teste de Dor Coracoide, para ombro congelado – dor provocada pela pressão sobre o coracoide (Carbone. Int Orthop. 2010)
– Teste de Comprimento Menor do Pectoralis – usado para avaliar a protracção do ombro devido ao encurtamento menor do pec. Embora seja reprodutível, demonstrou ter poucos benefícios diagnósticos (Lewis & Valentine, 2007).
– Teste de percussão Olecranon-manubrium – Posição do paciente: sentado ou de pé com os cotovelos flexionados a 90°. O examinador coloca o sino do estetoscópio sobre o manúbrio e percussa cada processo de olecrânio. Resultados confirmatórios: uma diminuição do passo ou da intensidade do lado afectado. Justificação do teste: se houver qualquer anomalia óssea, o lado afectado deve ter um som mais baço do que o lado normal. (Adams SL, Yarnold PR, Mathews JJt. Ann Emerg Med 1988;17:484-7).
– Sinal de encolhimento – Posição do paciente: de pé. O examinador instrui o doente a raptar ambos os braços no plano coronal. Conclusões confirmatórias: elevação da omoplata ou cintura do ombro de modo a atingir 90° de rapto. Medido com um goniómetro, a magnitude do encolhimento do ombro foi definida como o ângulo entre o braço e o ponto horizontal em que o momento do encolhimento começou. Justificação do teste: os autores concluem que o sinal de encolhimento pode detectar anomalias no ombro, especialmente as associadas à perda de amplitude de movimento ou fraqueza no teste muscular manual. (Jia X, Ji JH, Petersen SA, et al. Clin Orthop Relat Res 2008;466:2813-19).
Links úteis & Bibliografia:
- Vídeos de Exame Clínico (em formato Real)
- Myer CA, Hegedus EJ, Tarara DT, et al. Um guia do utilizador para a realização dos melhores testes de exame físico do ombro. Br J Sports Med 2013;47:903-907.