Sejamos francos: todos nós faltámos à aula. Talvez uma, talvez duas… Talvez uma mão cheia de vezes. Seja como for, já todos passámos por isso. Quer se esteja sempre a carregar no botão da soneca, a querer desfrutar do tempo quente no rio Livermore com os amigos, ou a perder-se debaixo de uma pilha de trabalho devido àquele dia, as desculpas “normais” parecem já não o cortar.
A criatividade dos alunos da USP não conhece limites quando se trata de razões para não ir às aulas. Agora, os futuros diplomados pesam para revelar os seus melhores (piores) conselhos. Os subclassificados, tomem nota.
A clássica desculpa é culpabilizar a família. Tenha cuidado com este – o karma encontra toda a gente. Ryan Curtin, um graduado em Ciências Ambientais, disse que não faltou muitas vezes às aulas, mas quando o fez, dirá que tem “assuntos pessoais de família”. Desta forma, “não há quaisquer repercussões. Os professores não farão perguntas e eu não terei de viver com a culpa de fingir uma morte na família. Ninguém quer isso”, disse Curtin.
Uma desculpa um pouco mais prática é o velho problema do carro. É claro que ter um carro e viver fora do campus são coisas imperdíveis. Mesmo que os critérios não sejam inteiramente credíveis, tente o velho colégio. Tommy Silva, um licenciado em Finanças Sénior, disse que, “no passado, usei que o meu carro não pegava e por isso não conseguia chegar às aulas… apesar de viver no campus”. Há um “A” de esforço.
Sicção é outra razão clássica. Afinal, a infame “Plymouth Plague” tem mantido muitos alunos afastados da sala de aula. Quando a primavera rola e a peste deixou o campus, por vezes é necessário ser explícito. A major inglesa sénior, Annette Maheu disse, “diarreia explosiva” pode ser a sua melhor desculpa até agora. Não são necessárias mais perguntas – nem um único professor vai querer saber os detalhes.
Existem mesmo os raros e os ousados que não mostrarão remorsos. Embora algum pensamento e planeamento possam estar envolvidos na sua decisão, em última análise estes estudantes não se darão sequer ao trabalho de arranjar uma desculpa. “Os saltos estratégicos são ideais. Se eu souber que não vou ficar para trás se faltar a uma aula, então simplesmente não vou aparecer”, disse TJ Palmer, um estudante de Meteorologia Sénior. Honestamente conta para alguma coisa, certo?
Obviamente, devemos estar sempre atentos às aulas que faltamos. Podemos ter aqueles dias em que precisamos de fazer o que temos de fazer, mas não devemos deixar que saltar se torne um hábito. A educação é valiosa, e cada aula conta e custa (muito tempo). Portanto, se for necessário, faça com que essas desculpas também contem.
p>Publicado no jornal da Universidade Estadual de Plymouth, The Clock